quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O Fluido Universal

Em seu livro, Napoleon Hill já discutia a existência de um "fluido universal", e não somente discutia mas já o utilizava como base para sua teoria de Master Mind (infelizmente sem uma boa tradução para o português). Segundo ele, existiria um certo éter espacial, por onde pensamentos transitariam sem problemas, estando eles em uma frequência acima do que podemos ver e ouvir; mas apenas captar como "ondas de pensamento".

E quem sabe tal não seria a solução para muitos problemas, como foi o caso de Newton e Leibniz e assim como muitos outros casos que surgem todos os dias.. mentes que se alinham de tal maneira que captam as mesmas "ondas de pensamento", e causam tamanhas controvérsias sobre invenções e patentes.

Desta maneira, pode ser que apenas captemos estes pensamentos no ar, como aqueles estalos que precedem uma boa ideia; trabalhamos tais ideias para lançá-las novamente após um "upgrade", e tomamos estas ideias como nossas.

Isto de certa maneira simplificaria nossa vida, como cientistas da computação, muitas vezes questionados de como funcionaria esse processo de criatividade. Algoritmos podem ser feitos, mas e as ideias, um algoritmo para ter novas ideias? Pode-se pensar que são acasos, misturas aleatórias de outras idéias já presentes em nosso cérebro, mas nem sequer conseguimos gerar números realmente aleatórios...

E é aí que a quântica surge para nos trazer, como um pré-requisito, a impossibilidade de se poder prever em certo instante uma dada situação de uma partícula. A característica aleatória surge então não para um sistema em especial, mas para todo o mundo das pequenas partículas, sendo este a base para tudo o que vemos e tocamos.

Talvez assim se esteja reduzindo o homem ao seu simples papel de ser humano novamente, mas ao mesmo tempo que o limita, o liberta, e abre espaço na ciência para um terreno novo e misterioso.. e talvez nem tão novo assim, mas já como um velho conhecido de todos, chamado .